O medo quando é excessivo transforma-se em fobia e passa a ser um distúrbio patológico.
Medo
e fobia não são a mesma coisa, ainda que muitas vezes se estabeleçam
confusões entre as duas. O medo define-se pelo surgimento de uma reação
ansiosa face a determinados estímulos. É uma emoção normal e que todos
já experimentámos.
Portanto, quando falamos em medos, referimo-nos a uma
emoção saudável, que pretende alertar o ser humano dos perigos que o
rodeiam. Seria difícil assegurar a sobrevivência da espécie humana, se
não houvesse medo. Atravessaríamos estradas sem olhar para os lados,
avançaríamos para animais ferozes … enfim, o perigo não estaria
sinalizado.
Alguns medos parecem inclusive estar enraizados no nosso
inconsciente. Por exemplo o medo do escuro, das trovoadas ou da morte,
são medos que se encontram presentes no quotidiano do Homem, desde os
nossos antepassados mais longínquos. Por seu turno, muitas pessoas
confessam ter medo de cobras, mas nunca estiveram frente a frente com
nenhuma ou seja, o temor foi-lhes transmitido de alguma maneira.
A fobia
é um medo patológico específico e intenso, desencadeado por um objeto
ou situação, que por si só não acarreta qualquer perigo. Há uma lista
infindável de fobias, que inclui coisas tão variadas desde o medo a um
simples botão, até à figura do Pai Natal, passando pelas indefesas
aranhas.
Certo é que o fóbico acaba por ver a sua vida complicar-se, uma
vez que as fobias o impedem de ter um dia-a-dia descontraído. Esta
situação pode prolongar-se da infância até à idade adulta.
Fonte: paisefilhos.pt
Blue Eyes
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